E
agora, como ficam os seus direitos?
Convenção
Coletiva ainda tem força de Lei!
Convenção
Coletiva de Trabalho não é apenas aumento de salário. Trata-se de uma série de
cláusulas que garantem nossos direitos gerais enquanto trabalhadores. É na
Convenção que encontramos a obrigatoriedade, por exemplo, do patrão fornecer
lanche quando em hora extra de trabalho, entre outros direitos importantes no
cotidiano do comerciário.
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Atendimento
somente para quem contribuir
Mais
do nunca precisamos estar unidos para resistir e lutar contra a absurda
retirada de direitos trabalhistas denominada de Reforma Trabalhista, mas que
não passa do maior desmonte de direitos que se tem notícia.
Essa
maldade retira 117 direitos previstos na CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho) e vai transformar sua vida laboral em escravidão. A Lei 13.467 entra
em vigor em 11 de novembro e, entre outras coisas, inviabiliza o sustento do
Sindicato.
Todo
mundo sabe que o Sindicato luta por todos e mesmo os que não contribuem são
beneficiados pelos ganhos e avanços obtidos na luta sindical. Pois bem, a Lei
da Reforma Trabalhista vai impedir que o Sindicato atenda quem não contribui e,
depois que essa Lei entrar em vigor, o Sindicato vai restringir os benefícios da
luta sindical aos trabalhadores que estiverem contri-buindo efetivamente com a
entidade.
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Patronal
oferece apenas 2,08%
de reajuste salarial, por este motivo ainda não foi fechada a negociação
A
data-base é um dos momentos mais importantes para o Sindicato e também para a
classe trabalhadora, porque é nesse período do ano que negociamos aumento de
salário e melhorias no ambiente de trabalho, entre outros direitos.
Infelizmente,
este ano a classe patronal está se negando a conceder reajuste de salário digno
e insiste em oferecer apenas a inflação, de 2,08%, índice baixo demais para
podermos aceitar.
Em termos reais, esse percentual representa apenas R$ 26,56
de reajuste salarial para os comerciários - menos do que uma caixa de leite em
qualquer supermercado.
O
trabalhador sempre espera o ano inteiro para receber o reajuste salarial a ser
negociado pelo Sindicato.
Porque o patrão só concede aquilo que o Sindicato
negocia.
Trabalhador não precisa de esmola, precisa de valorização e vamos
lutar para conseguir o mínimo de dignidade.
Estamos
tentando negociar desde o início de agosto e, até agora, nada do patrão queres dar aumento real aos seus trabalhadores.
A nossa pauta de reivindicações foi aprovada nas Assembléias Gerais realizadas durante o mês de junho e um dos pontos de maior relevância é o aumento real de salário sem redução de direitos. Nada mais justo, diante de um quadro positivo para a classe patronal, que está abrindo novos postos de trabalho na cidade.
A nossa pauta de reivindicações foi aprovada nas Assembléias Gerais realizadas durante o mês de junho e um dos pontos de maior relevância é o aumento real de salário sem redução de direitos. Nada mais justo, diante de um quadro positivo para a classe patronal, que está abrindo novos postos de trabalho na cidade.
Em
contrapartida, apesar da inflação em baixa, não se entende porque os preços dos
gêneros básicos à sobrevivência só têm aumentado. Está na hora do patrão
entender que manter uma boa relação com o trabalhador ajuda nos negócios.
O
trabalhador é responsável por essa riqueza gerada. Se o trabalhador deixar de
existir, o lucro e a renda do patrão também deixam de existir.
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Temos
que resistir e lutar pela dignidade da classe trabalhadora
VOCÊ
ACHA JUSTO, SEU PATRÃO OFERECER SOMENTE 2,08%?
Os
preços dos produtos em geral disparam na prateleira de supermercados. Itens que
compõem a cesta básica de alimentos, como café, tomate, carne, além dos
combustíveis, gás de cozinha, energia elétrica... Tudo sobe, afetando nosso dia
a dia.
Mas os patrões estão insensíveis a esta realidade e oferecem somente
2,08% de reajuste, depois de um ano sem qualquer aumento em nossos salários.
De
acordo com a Constituição Federal, o salário mínimo deve ser suficiente para
suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação,
moradia,saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. O
Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos)
estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em julho de 2017, o
mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria
equivaler a R$ 3.810,36, ou 4,07 vezes o mínimo de R$ 937,00.